Cabeleireiro

Como amanhã é dia de festa de final do ano lectivo da escolinha da Mada, fomo-nos pôr bonitas. Cabeleireiro para as duas!

É claro que depois queria trazer os rolos para casa. E claro que a avó deixou!

Mais tralha cá para casa...

Post

A propósito de um post que li sobre donas-de-casa na blogoesfera privada...

Para além de adorar, obviamente, a série das ditas desesperadas, também adoro ser. Sim!

Adoro cozinhar, limpar, passar, decorar.. desde que tenha tempo para isso. E agora tenho tido. Uma semana de casa arrumada. Limpa e bonita.

E tempo para fazer papinha, levar à escola, passear, dar banho, adormecer abraçadas.

Mimo. Puro mimo.

Com direito a mais um elemento para a família Pandora. A mala. Malvada mala, mas isso fica para outro post...

Estou nas nuvens [sem ser literalmente]. Isto sim, são dias felizes! E apesar de já termos perdido o pai para as américas novamente e de o tempo não estar a ajudar, estamos felizes. Muito!

Bom fim-de-semana.

Do quarto da Mada

O quarto da Mada não era o quarto da Mada. Era o quarto que a mãe da Mada criou enquanto a Mada ainda era só um movimento na barriga. Era um quarto branco e rosa. Suave. Um algodão doce imaginado para receber uma princesa cor-de-rosa bebé.

A bebé cresceu. É agora uma princesa despachada e tagarela. E todo aquele rosa levezinho começou a parecer tão deslavado ao pé dela.

Então, o branco cedeu o lugar a um jardim encantado onde as árvores são cor-de-rosa e as nuvens às bolinhas.

Querida, mudei o quarto! disse-lhe eu ontem quando entrámos em casa. É claro que não me ligou nenhuma. Entrou no quarto e parou. Olha! E começou a mostrar-me a parede. O xól.. a flô.. olha!

Ficou feliz. E quando lhe perguntei se a Mada gostava do quarto recebi um góta, góta! Feliz fiquei eu.

20 | 05 | 2007

O meu tempo é medido em planeamentos. Mês a mês. E só hoje quando olhei para o planeamento percebi que era dia 23. Tinha-me esquecido do dia 20. Nem uma palavra dita sobre este dia no dia certo.

Saudosa lá fui a correr ver as fotos. Lembrar o dia. Ela tão pequenina ainda. Nada de dentes ainda. Pouco cabelo. Bebé ainda.

E o vestido. Um vestido para duas. Meu e dela.

[*]

E agora igual à minha mãe. Guardado a sete chaves para um dia o passar. É isto ser mãe? Pisar forte na areia da vida à espera que os nossos filhos encontrem as pegadas. Acho que sim.

* Tinha colocado aqui uma foto da Mada. Apaguei-a. Estou a pensar... Acho que vou privatizar o blog. Fica a ideia para ser desenvolvida nos próximos posts.

Hoje estou de chuva. Coitados dos passageiros...

Sobre as férias

Talvez seja melhor chamar-lhes dias em que não vou trabalhar. Vão ser dias para ficar por casa. Longe de aviões. No máximo, dos máximos, uma volta por cá quando o R chegar de mais uma maratona pelas Américas. Sei que pode parecer egoísmo, mas não me apetece fazer malas, ver aeroportos, muito menos aviões. Se calhar a M até gostaria, mas agora não dá. Quero casa. Passeios que não obriguem a mais do que um saco ou dois (vá lá, no máximo três). Quero voltar a fazer desta casa um ninho. Aninhar-me e ficar por aqui mais do que dois ou três dias. Férias são casa, horários normais, rotinas, refeições em família. Apetece-me colo. Chegar e ficar.

Em contagem...

Dias complicados

Dias realmente complicados. Com muita confusão de horários e a certeza, inegável, de que sem avós esta maternidade não era possível.

Estomatite aftosa. Alguém já tinha ouvido falar? Pois... eu não! Que drama. Picos de febre, dor e recusa absoluta em comer.

Eu, dias seguidos, a fazer madrugadas. Ela, noites seguidas, sem dormir. Incompatível a julgar pelo tamanho das olheiras cá em casa.

Agora já está melhor. As aftas já começam a desaparecer, aos poucos já come e a febre já cedeu.

Para mim, folga finalmente. Pode ser que consiga pôr o sono, e as leitura blogares, em dia.

Para já aqui ficam os benditos lápis. Uma distracção preciosa nestes últimos dias.

Foram comprados numa papelaria de rua. São realmente laváveis [a M já se encarregou de colocar essa qualidade à prova] e inquebráveis [tentei partir e não consegui].

Desenhos

Ofereci a Mada uma caixa de lápis de cera [inquebráveis, próprios para a idade dela] e um molho de folhas em branco.

Primeiro desconfiou. Depois experimentou. A expressão dela iluminou-se.

Olhou para mim e pude ler nos olhos dela um misto de alegria e de indignação. Porque é que nunca me tinhas dado isto antes para brincar? parecia querer perguntar. Foi-se sentar no chão com a folha à frente, os lápis todos na mão, a riscar. Riscava, riscava, riscava e depois, espantada, acenava-me com a folha e gritava olha!

Reconheci nela um deslumbramento que já não me lembrava que existia.

Das coisas mais simples vêm as mais sinceras alegrias. E para a minha alegria contribuem as alegrias dos outros. Uma alegria aqui. Outra ali. Mais e mais alegrias.

Querida

Ultimamente o que mais me têm chamado no trabalho é querida.

Um querida ao qual me apetece responder com paus e pedras. Não colega, não pelo meu nome, até um olha... me deixava feliz, mas não. Querida.

Um querida que me faz querer soltar todo o vernáculo conhecido dentro de mim.

Não é um querida de oh, tão querida. Não é o querida das minhas amigas.

É um querida de oh, pobrezinha que és nova na companhia e não deves saber muito bem o que andas aqui a fazer. É um querida condescendente. Feio. Que não reconhece nos outros a capacidade de também fazer bem.

Fosse possível transferir para as colegas a mais famosa característica do Pinóquio e tudo mudaria. Valem muito as aparências. Apenas o risco de serem traídas pela anatomia as poderia fazer pensar duas vezes antes de serem tão condescendentes.

Lamento o cariz sexista deste post, mas até agora o querida apenas foi usado por colegas, nunca por colegos.

Fim-de-semana

Um fim-de-semana [completo] em cheio. Muito passeio, brincadeiras, mimos. Está cada vez mais independente e, ao mesmo tempo, mimada. Linda.

Do dia da mãe fica o carinho que ela nos dispensa a todos.

Mãe, pai, avós, tios. Muito querida.

Pandora II

Pandora.com

A Pandora é uma marca de joalharia. Não sei se muito ou pouco conhecida entre nós porque só a conheço a propósito das pulseiras.

O conceito é simples. Compramos uma pulseira à qual vamos adicionando contas.

O engraçado deste conceito é podermos criar uma pulseira completamente original e idealizada por nós, já para não falar que o investimento é gerido por nós [e por quem gosta de nós que pode sempre contribuir para compôr a nossa Pandora]

Eu, até agora, tenho a pulseira e duas contas. A Mada e o Rudy. Agora, aos poucos, vou compondo o resto.

Esclarecidas? Um abraço a todas pelo dia de amanhã.